O projeto do Novo Acordo Ortográfico, oficialmente chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, visa mais à padronização do que à simplificação do sistema ortográfico em vigor até 1993. Seu objetivo é padronizar alguns poucos pontos discordantes, como o emprego do hífen, algumas regas de acentuação e a queda de conso antes mudas (o que afeta diretamente a grafia lusitana de algumas palavras, como projecto, facto, objectivo, actual, etc.).
Ora, se as modificações são tão pequenas, por que tantas vozes a favor ou contra o Novo Acordo?
Os que defendem as alterações propostas argumentam que a padronização ortográfica “virá estimular o intercâmbio cultural entre Portugal e Brasil”. Ou seja, a leitura de um livro português ficará mais acessível ao leitor brasileiro e vice-versa.
Os que não vêem maior importância nas alterações propostas argumenta a dificuldade que um brasileiro encontra em ler um livro português (e vice-versa) não está na variação ortográfica ou sintática, e sim na significação das palavras (que configura uma questão semântica e não ortográfica!).
(Fonte: http://www.portrasdasletras.com.br)
Sendo a favor ou contra você também será afetado por essa mudança. Como você analisa essa situação?
Por Cristiane Teixeira
2 comentários:
Sou um dos milhares afetados por essa mudança. Não gostei! Isso não auxilia em nada culturalmente. Antes das novas regras, nunca tive dificuldade em ler livros de autores portugueses no português de Portugal. Deve haver algo político aí.
Claro que tem motivos políticos, aliás foram eles os maiores responsáveis por essas mudanças. Mas tudo em um país gira em torno da política mesmo, já deviamos estar acostumados.
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